Recessão econômica

Os veículos de comunicação focados em economia estão em alvoroço. Não se fala em outra coisa a não ser a previsão de uma recessão econômica nos EUA em 2023.

Esse era um tema que já estava no radar dos CEOs de grandes empresas americanas, mas ganhou força com uma declaração de Jamie Dimon, Chefe- executivo do JPMorgan ( um dos maiores bancos dos EUA).

Na segunda-feira, dia 10 de outubro, James afirmou que está esperando uma recessão econômica nos EUA em 2023.

Dimon acredita que uma sucessão de eventos que ocorrem são o pivô desse cenário econômico de recessão econômica, não apenas nos EUA, mas no mundo. 

Ele cita a alta inflação ( maior dos últimos 40 anos), o aumento das taxas de juros superior ao esperado e a guerra da Ucrânia como fatores responsáveis pela crise que está por vir.

“São coisas muito, muito sérias que acho que provavelmente pressionarão os EUA e o mundo. Quero dizer, a Europa já está em recessão, e provavelmente colocarão os EUA em algum tipo de recessão de 6 a 9 meses”, disse Dimon, recomendando cautela aos investidores. “O lugar provável em que se verá mais rachaduras e talvez um pouco mais de pânico será nos mercados de crédito.”…

A grande pergunta que deve estar girando na cabeça dos empresários, CEOs,CFOs e de todos os envolvidos com investimentos é: “ O quanto essa crise pode nos afetar?”

A crise econômica dos EUA vai afetar o Brasil?

De uma coisa nós já sabemos, empresários americanos já estão se preparando para uma crise, estão cortando gastos e prevendo demissões se necessário. Um dos maiores executivos bancários endossa a ideia de uma crise financeira e os indicadores de juros reforçam a tese.

O que não sabemos ainda, é o quão prejudicial a crise econômica de 2023 irá afetar o nosso país e os negócios.

Alguns empresários americanos, cerca de 35% deles, acreditam em uma crise branda, outra parcela se prepara para um momento severo.

A diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, acredita que as coisas  podem piorar muito antes de melhorar, e que não apenas os Estados Unidos, mas 1 a cada 3 países sofrerão com uma recessão econômica de escala mundial.

Será que o Brasil será atingido? E se for, como você empresário deve agir?

Independente de haver ou não uma recessão na economia americana ou do seu tamanho, a movimentação econômica dos EUA afeta o Brasil.

Os Estados Unidos, não apenas como uma potência global, mas também como o segundo maior parceiro comercial do Brasil em termos de importação e exportação, desempenham um papel crucial na dinâmica econômica brasileira.

Isso implica que, em diferentes escalas, os empresários brasileiros precisam antecipar-se, de forma cautelosa, a possíveis crises que possam surgir. Além do impacto direto nas transações comerciais, fatores como mudanças nas políticas econômicas dos EUA, variações cambiais e flutuações nos mercados internacionais podem influenciar significativamente o ambiente de negócios no Brasil.

Portanto, é imperativo que os empresários adotem estratégias de gestão de riscos e estejam preparados para enfrentar desafios potenciais sem ceder ao pânico, visando a sustentabilidade e resiliência de suas operações no cenário global.

Algumas formas de se preparar são:

• Evite gastos desnecessários
• Não faça grandes mudanças
• Não se comprometa com dívidas longas
• Mantenha seu caixa fortalecido
• Faça uma diversificação nos investimentos

A probabilidade de uma desaceleração na economia brasileira e  global  é grande no próximo ano, e para passar por esse momento, é importante, assim como os americanos, se preparar e reduzir custos.

Uma forma de reduzir custos é estruturando os setores da sua empresa com baixo custo e alta eficiência. Saiba mais como você pode estruturar o setor contábil da sua empresa ou CSC aqui.